O século XX ainda começava quando a Marcha para o Oeste deu início ao processo de expansão da atividade econômica no Centro-Oeste brasileiro. Com a fundação de Brasília, esse crescimento se consolidou e, nas últimas quatro décadas, o PIB da região saltou de 3,8% em 1970 para 10% em 2016. A rapidez no crescimento deu-se, inicialmente, com a produção agropecuária em grandes extensões de terra. Na década de 1980, a produtividade aumentou exponencialmente com a soja à frente desse movimento.
Em 2020, enquanto o PIB nacional caiu 4,1%, maior tombo desde 1990, o da Região Centro-Oeste cresceu 0,2% graças à forte atuação no agronegócio, único setor que avançou no período. Atentas a essa tendência, empresas como a Larco, da Bahia, uma das dez maiores distribuidoras de combustível do País, e a Hapvida, do Ceará, operadora de planos de saúde presente em todo País, estenderam suas operações para a região, a exemplo de outras grandes empresas, reforçando a sua posição de extrema importância na economia brasileira.
Diretor-executivo da Larco, Alberto Costa Neto diz que a empresa sempre deu suporte ao segmento do agronegócio, com destaque para o Oeste da Bahia, e entendeu que precisava aumentar esse comprometimento com o setor.
“Goiás, então, passou a ter uma importância grande para nós, seja pelo mercado que apresenta, seja pela sua posição estratégica dentro de nossa logística. Estamos muito felizes com essa ampliação e continuaremos com fortes investimentos na região para atendermos cada vez melhor nossos clientes”, destaca o executivo.
Com a construção da base própria em Senador Canedo, investimento orçado em R$ 25 milhões, a empresa pretende aumentar a operação e gerar mais emprego e renda por meio de contratações diretas e também pela contratação de serviços terceirizados.
De acordo com o diretor, apesar da Larco ser uma empresa genuinamente baiana, já atua em nove Estados e tem uma capacidade de adaptabilidade muito grande, respeitando as culturas e povos locais.
“Não chegamos para passar uma temporada, chegamos para ficar e sermos mais um agente catalisador e impulsionador da economia local. Goiás, assim como a Bahia, possui tradições muito enraizadas e devemos apenas respeitá-las e dar nosso toque de ‘dendê’”, brinca, apostando no fortalecimento das raízes da empresa na terra do arroz com pequi.
Em relação ao crescimento da companhia na região, a diretoria da Larco, que já tem operações em Mato Grosso e estuda ampliar suas atividades em Goiás, além das fronteiras de Senador Canedo, vê um cenário promissor, com diversos segmentos em alta e que vêm novamente se soli-dificando com a retomada da economia.
“Temos um planejamento de crescimento muito bem elaborado e vamos segui-lo. Não se trata nem do que podemos esperar, mas do que já estamos vivenciando, uma demanda cada vez mais forte, que estava reprimida pelas dificuldades que tivemos com a pandemia da Covid-19, mas que felizmente começamos a superar e voltamos a patamares pré-pandemia. É muito gratificante para a Larco fazer parte desse processo e poder contribuir diretamente para essa retomada da região e do País.”, comemora.
E o plano de expansão já engloba mais estados do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, regiões onde a Larco já atua e nas quais pretende apoiar ainda mais os clientes e fortalecer sua atuação, investindo em caminhões, tanques, pessoas, processos e sistemas. “Afinal de contas, quem vai com Larco, vai mais longe”, pontua.
Presente em Goiás desde o fim de 2019, quando adquiriu oficialmente o Grupo América, o Sistema Hapvida se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde privada do Brasil e da Região Centro-Oeste, gerando emprego e renda para a sociedade.
Com mais de 249 mil clientes, atua com mais de dois mil colaboradores diretos envolvidos na operação e mais de 750 médicos em sua rede de atendimento nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Atualmente, fazem parte do sistema as operadoras RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, Grupo Promed, Premium Saúde, além da operadora Hapvida e da heal-thtech Maida. Ao todo, são três hospitais, dois prontos atendimentos, 14 clínicas médicas e 13 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial distribuídos, não só na cidade de Goiânia, como também nas regiões vizinhas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta e de constantes investimentos na região, tanto em Goiânia quanto em Brasília.
“Não chegamos para passar uma temporada, chegamos para ficar e sermos mais um agente catalisador e impulsionador da economia local”, encerra Alberto Costa Neto, diretor-executivo da Larco.