Após evoluir na integração de cinco tradicionais hospitais de Goiás, o G500 dá mais um importante passo: incorpora um novo grupo goiano, o VER Hospital de Olhos, que traz ao grupo a sua experiência de expansão em rede e um modelo de negócio que trará uma sinergia com o projeto hoje implantado pelo G500. Além do VER Hospital de Olhos, o grupo empresarial já era composto por Hospital da Criança, Hospital do Coração, Hospital de Acidentados, Hospital Santa Mônica e Ela Maternidade, todos com mais de três décadas de atuação no Estado de Goiás. O VER passa a integrar o G500 – não foram divulgados valores ou formato da operação.
Para o atual presidente do Conselho de Integração do G500, Sérgio Daher, é importante observar que o grupo de hospitais está ativo e focou, neste primeiro momento, em estruturação interna. “Estamos em fase de investimentos e já estruturamos boa parte da operação. O G500, hoje, tem sede própria e uma gestão ativa. A incorporação do VER chega em boa hora, pois entra no momento que vamos consolidar vários processos, como o Centro de Serviços Compartilhados, que será um diferencial que buscávamos desde o início.”
Para André Luiz Sousa, CEO do VER Hospital de Olhos, alguns aspectos no modelo inovador protagonizado pelo G500 chamou a atenção do VER.
“Nesse grande desafio da gestão dos ativos de saúde, a construção de uma matriz técnica para tomada de decisões, composta por um grupo multidisciplinar e uma governança bem estruturada, nos parece absolutamente necessário nos tempos atuais. O G500 tem essas premissas muito evidentes. Acreditamos que temos sinergias muito significativas a serem capturadas entre nossas operações. Com foco na percepção de qualidade, mantendo o equilíbrio financeiro de nossas instituições e com troca de boas práticas, o benefício será mútuo, estamos animados e confiantes”, disse o CEO do VER.
Em 2022, o VER Hospital de Olhos completa 30 anos. Fundado em janeiro de 1992, o VER é um dos principais centros de excelência oftalmológica na Região Centro-Oeste. A Rede VER conta atualmente com nove unidades mais de 70 oftalmologistas, que realizam anualmente mais de 100 mil consultas.
Gestão
O Conselho de Integração do G500 agora passa a contar com seis membros, um de cada hospital, e, até a consolidação da unificação da gestão, as diretorias mantêm suas decisões autônomas, alinhadas na estratégia. “A experiência adquirida nessa jornada de consolidação da Rede VER, com crescimento orgânico e inorgânico, deve ser aproveitada e validada pelo G500. Em três anos, saltamos de uma única unidade para nove e, de 40 médicos oftalmologistas, para mais de 70. Focamos nas principais cidades do Estado de Goiás, temos uma unidade da rede em São Paulo e uma aliança estratégica em Sergipe, com o Hospital de Olhos de Sergipe (HOS). Contamos com um corpo clínico altamente capacitado, com destaques nacionais e um parque tecnológico de ponta, isso nos garante condições de prestarmos um serviço de qualidade. Estamos em um processo de consolidação estratégica, estruturada e gradativa que nos faz, enquanto G500, muito relevantes no âmbito regional e nacional”, disse André Sousa.
Sérgio Daher destaca que foram formados grupos de trabalho no G500 e todos estão em pleno funcionamento. “Entre eles, a área de ESG e energia renovável”, disse o presidente do Conselho do G500, que reforça que a opção pelo crescimento orgânico foi unânime e respeita um acordo de acionistas. “O foco é fazer algo maior, valorizando as vantagens competitivas de cada membro. Temos crescido internamente para, no momento certo, integrar a operação em sua totalidade. O VER chega neste cenário, de proporcionar umx’x’a ampliação de especialidade médica e expertise em gestão, que agrega ao G500.”
O G500 foi criado em julho do ano passado, quando cinco empresas líderes em seus segmentos na área hospitalar no Estado optaram por integrar suas operações – as empresas do grupo respondem por mais de 3 mil empregos no Estado. No total, a previsão é de investir, até o final do processo, mais de R$ 100 milhões. Uma consultoria especializada calculou, no ano passado, que a união dos cinco grupos estaria criando uma nova empresa avaliada em mais de R$ 1,2 bilhão. Quando completar a integração dos agora seis hospitais do G500, a implantação de novos processos deve ampliar em até 30% a capacidade de leitos hospitalares privados do grupo, que já supera 500 leitos. Os gestores do grupo apontam também a geração de centenas de empregos na área de saúde e a ampliação de recursos para projetos de qualidade e investimentos em infraestrutura hospitalar.