Em time que está ganhando não se mexe? Com estratégia e inteligência, as alterações são sim bem-vindas e podem significar a diferença entre ultrapassar os limites ou seguir estacionado nas mesmas conquistas e até mesmo regredir. Em 2021, prestes a completar seis anos de existência em meio ao mercado de energia solar fotovoltaica em plena expansão, a Dusol Engenharia Sustentável bateu recorde de faturamento. Porém, ao invés de simplesmente continuar aproveitando o boom de serviços que surgiam, entendeu que deveria ir além no mercado de energias renováveis, com novas ideias e uma importante virada de marca, de Dusol para Yellot.
“Ao longo desses seis anos de empresa, entendemos nosso pioneirismo em energia solar, mas fomos evoluindo, buscando novas formas de sustentabilidade e novos modelos de negócios. E chegamos à conclusão que era necessária uma evolução, um rebranding. Assim, apesar de toda a força e credibilidade do nome Dusol, percebemos a necessidade de reposicionamento quando outros players do mercado começaram a surgir com nomes e identidades visuais semelhantes ao nosso. Além disso, o nosso propósito de expandir nossas soluções para outros subsegmentos não se encaixava com o antigo nome, que dava a entender que trabalhávamos somente com energia gerada pelo sol”, relata o diretor executivo da Yellot, Pedro Bouhid.
Para mudar, no entanto, não bastava a vontade, era preciso um estudo que garantisse uma mudança consciente, que culminasse em resultados sólidos maiores do que uma alteração no nome. Com planejamento e definições estratégicas em mente, os então socioproprietários Pedro Bouhid, Carlos Bouhid e Jilson Brasil procuraram a consultoria da Enredo para estruturar todo o projeto de mudança de marca, de modo a manter a credibilidade já conquistadas enquanto Dusol, acrescentando um projeto de expansão com soluções inovadoras.
O primeiro passo, segundo o CEO da Enredo, Ciro Ribeiro Rocha, foi alinhar com os diretores da empresa quais eram os anseios e as necessidades para esta etapa, entendendo também sobre todos os públicos impactados durante o momento de transição para que a nova marca fosse vista como um fortalecimento de um negócio em crescimento. Entre entender o desafio, planejar e criar as estratégias o processo durou cerca de um ano. Já para a implantação para público interno e externo, foram necessários aproximadamente mais seis meses.
“Nosso plano de ação foi baseado em uma narrativa que valorizou o histórico do negócio e se preocupou em mostrar que a Yellot vai além da energia solar, falando com toda cadeia de stakeholders, mostrando que não é só uma mudança de marca, mas de negócio. A Yellot é a consolidação de todo o trabalho da Dusol, de uma marca líder que projeta para o futuro mais possibilidades para o mercado, agregando inovação à energia sustentável”, pontua Ciro.
Desde a fundação, em 2016, a empresa colocou em operação mais de 500 usinas fotovoltaicas, gerando mais de 50 milhões de kWh de energia limpa, evitando que mais de 1500 toneladas de CO2 fossem lançadas na atmosfera. Com a virada de marca e os novos serviços agregados ao portfólio Yellot, a expectativa é crescer 200% em 2022 e triplicar o faturamento de 2021. “Já estamos colhendo bons frutos por conta do novo reposicionamento. A receptividade tanto de novos clientes como de antigos nos mostrou que a decisão e a composição de nossa nova marca foram totalmente assertivas. E isso só tende a aumentar, afinal nos antecipamos para buscar soluções inovadoras e estar à frente no mercado”, avalia o diretor técnico da Yellot Jilson Brasil.
A virada de marca da Yellot marca a chegada de novas soluções ao portfólio da empresa. O carro-chefe é a Usina Solar TurnKey, que contempla a instalação e manutenção de uma unidade geradora para aqueles que queiram adquirir sua própria usina. O que não significa que não haja novidades nesse sentido. Em parceria com a Agrex do Brasil, a Yellot facilita o acesso de grandes produtores do agronegócio à energia solar, numa iniciativa inédita no segmento. Agora, eles podem ter sua usina fotovoltaica usando grãos como moeda de pagamento. A modalidade se enquadra nas Operações de Barter.
Para os clientes que não têm condições financeiras ou técnicas de implantação de uma usina solar, a Yellot oferece o serviço de Energia por Assinatura, ou seja, é possível usar os créditos solares de uma Usina Yellot para reduzir os valores da conta de luz.
A Yellot passa atuar ainda com Soluções para Empresas no Mercado Livre de Energia, de modo que elas passem de consumidoras a autoprodutoras, com o objetivo de também comercializarem energia limpa entre organizações interessadas, em conformidade com a regulamentação do setor.
Entre as novidades no rol de serviços, a grande aposta é no YellotMob, soluções de carregamento para veículos elétricos. Até o final do ano, a expectativa é ter mais de 20 estações de carregamento espalhadas por Goiânia e Brasília. “É uma solução que acreditamos ser o futuro, o futuro que é agora para a sustentabilidade e a mobilidade urbana”, destaca o diretor comercial da Yellot, Jordan Jorge.